Portas rejeita coligação com PS

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Portas rejeita coligação com PS

2009-09-25

Paulo Portas rejeitou fazer uma coligação com o PS. À chegada do jantar de encerramento da campanha, em Leiria, e em declarações à RTP, o líder do CDS acentuou que tem uma maneira completamente diferente de governação em relação a José Sócrates e disse "não" a uma possível coligação com os socialistas.

“É desta que vamos ter um resultado que nos vai deixar muito felizes”. Foi um Paulo Portas cheio de confiança que chegou ao jantar-comício de encerramento da campanha, que juntou mais de mil pessoas. Apesar da insistência dos jornalistas, o líder do CDS não especificou se a “felicidade” será chegar aos dois dígitos. “O CDS está com boa onda, está com boa vibe. O CDS vai ser a grande surpresa no domingo. Mais do que nas Europeias”, sublinhou. O candidato centrista destacou que o mais importante é que PSD e CDS tenham pelo menos mais um voto do que as esquerdas juntas. Ainda assim, não deixou de sublinhar que as debilidades do PSD - “não lhes chamem Direita” -, lembrando que muitos sociais-democratas dizem-lhe vão votar no CDS.À chegada à Quinta do Paúl, na Ortigosa, Paulo Portas reforçou ainda os ataques ao BE e à CDU, reiterando a importância do CDS ficar à frente daquelas forças partidárias. “Querem nacionalizar, aumentar impostos e atacar as poupanças, o que vai arruinar o resto da economia”. O líder do CDS sublinhou, ainda, que o partido está “muito perto” de ultrapassar o BE, estando já à frente da CDU. Jovens e os professores serão os principais temas do discurso de encerramento da campanha.
Durante a manhã, Paulo Portas esteve no mercado de Benfica, em Lisboa. Passagem obrigatória: as bancas da venda de peixe. Por três vezes. Mensagem: se Francisco Louçã disse que não ia ter com as peixeiras, Portas quis demonstrar que “fala com toda a gente”. Mais um episódio do ataque cerrado ao BE, que se intensificou nos últimos dias de campanha. Portas acredita que será o Bloco o grande adversário na luta pelo terceiro lugar. Algumas vendedoras não acharam grande piada à invasão e trataram de o demonstrar. “Queremos é trabalhar. Toca a andar”, disseram, perante o povo que entupiu os corredores e impediu a passagem de potenciais compradores. 

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